segunda-feira, 24 de setembro de 2012

«Pai, afasta de mim este cálice»

Quantas vezes sentes nas tripas que vai ser assim? Que será sempre assim antes de ser outra coisa? Quantas vezes desistes antes de começar - por uma palavra, um déjà-vu, ou apenas medo? Quantas vezes?

9 comentários:

  1. A primeira é diarréia; a segunda é pessimismo covarde; a terceira é fundamentalismo do 'não posso' e os motivos não são relevantes nem carecem de contabilização.

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  2. A toda a hora. A primeira, mal abres os olhos é o dia(que te)arreia, forte e feio, logo pela fresca; a segunda é experiência de vida, o conhecimento do que te circunda, o saber do que a casa gasta. Afinal não andamos aqui só para ver passar o comboio. A terceira é já teres visto aquele filme, são as merdas das más escolhas das palavras que podem ser tão arrasadoras como uma infecção que te minam todinho, e sim medo, é legítimo. Quem tem traseiro tem medo e gato escaldado tem medo de água quente. Começam a escaldar-nos mal pomos o pé no mundo!

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    1. Sem esquecer que pulga mordida por vampiro tem medo de dentista... (Joubert le François)

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  3. Anónimo20:34

    "Quantas vezes sentes nas tripas" que aquilo, seja lá o que aquilo for, que envolve e revolve a tua vida, não faz sentido; é tão óbvio que te é tão estranho que consegues projectar-te no futuro e ver o fim.

    " save me, save me from what I want"

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    1. Ou seja, o anãozinho é um astronauta do futuro...

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  4. Meus queridos, sinceramente, não consigo levantar-me e pedir ao Senhor que leve de mim o cálice dele ou de outro Deus qualquer. Se não tenho alternativa, bebo mesmo. Simplesmente, tenho a sorte de fazer, mais ou menos, 80% daquilo que gosto. Nos 20% que sobram, viro a mesa de pernas para o ar e digo o que devo e o que não devo!
    Outra grande questão. Sou bicho solitário. Não conto muito com os outros e expectativas só no que depende de mim. Praticamente é isto! E tenho-me saído bem!
    Isto não significa que não tenha os meus momentos amargos. Oh, se tenho! Há tanta coisa que não faz sentido! Mas, se sou um poço de contradições, há alturas para tudo! Adiante!

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    1. Isabel, para já te arranjo uma corda e uma roldana, para subires e desceres 'quantum satis'...

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