sexta-feira, 5 de abril de 2013

A notícia do ano e estavam todos a olhar para o dr. Miguel Relvas


Um estudo indica que «sete em cada dez mulheres sofrem de disfunção sexual». 

Não obstante toda a cientificidade aduzida na peça jornalística, que recomendo vivamente, coexistem pormenores de fina ironia, e.g.: «a autora sublinha [...] que a disfunção sexual feminina pode não ser de facto um problema desde que não afecte a qualidade de vida.» Exactamente como o vinho com água não é um problema - na falta de paladar.

E, a despeito do cuidado revelado na apresentação das conclusões, atribuo um dos resultados a deficiente entendimento do questionário - pelas mulheres respondentes -, ou mesmo à conhecida tendência feminina para o exagero: «a contracepção hormonal diminui o desejo sexual das mulheres: “A frequência com que estas mulheres têm relações sexuais diminui de 12 para oito vezes por mês”.»
As Cinquenta Sombras de Grey foi a leitura do momento. O sexo é mais frequente nos livros.

Apesar de tudo, cabe-me revelar que o estudo é fundado em enorme equívoco: os problemas da sexualidade feminina são culpa assumida do sistema de ensino. Apelo daqui ao arquitecto-mor do edifício curricular, ministro Nuno Casto, por nova revisão.

O facto demonstrado na imagem, com hiperligação, aqui.

3 comentários:

  1. E a tranca da professora? Jesus.... :D

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  2. 12 vezes por mês parece-me perfeitamente normal para uma mulher solteira.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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