A ter lido bem, considero um nadinha exagerado que essa aprendizagem se faça para três profissões, e até tão tarde - o 9.º ano de escolaridade. Não ficaria, o senhor ministro da educação, Nuno Crato, satisfeito com uma, e para os primeiros quatro anos?
Mais, o ministro não pode, nem deve, cercear a liberdade individual na escolha de uma profissão. Evitar esse erro crasso é alargar o leque de escolha, incluindo no cardápio tudo o que for capaz de satisfazer mentes exigentes.
Seguem exemplos.
Ferris, sete anos, ardina |
Donnie, cardador |
Merilda, jornaleira |
Tecelão |
Vendedor de peixe |
Boletineiros |
Enroladores de charutos |
George, Johnny, John, Fulsom, Albert, Morris, Byron, curtidores |
Carvoeiros |
Todas as fotografias da autoria de Lewis Hine.
Também se pode acrescentar a de limpa-chaminés, como o dos poemas do William Blake.
ReplyDeletePelos vistos nem chegámos a ter revolução industrial e há dias em que os séculos XVIII e XIX
não estão assim tão distantes...pelo menos na cabeça de alguns políticos.
Margarida roubaste por parapsicologia ou macumba meu comentário? Eu pensava em perguntar QUEM LIMPARIA AS CHAMINÉS???
ReplyDeleteA sério? :)))
ReplyDeleteOlha pá, isto por cá está muito mau, como se pode ver por este exemplo da educação.
Qualquer dia começam a separar à nascença os que vão aprender uma profissão e os que podem estudar. Isto cheira a mofo, para não dizer outra coisa.
e quem escolhe as vocações? já é suficientemente mau um miúdo de 14 anos ter de escolher uma área quando transita para o 10º ano.
ReplyDeleteÀ parte disso, as fotos são bem boas, todas com o mesmo olhar nos olhos.
cumps
Concordo contigo Efemota, o mesmo olhar bovino e desesperançado dos que gostariam de ter um futuro mas não vêm pela frente senão a rotina, o bafo do não posso.
ReplyDeleteEspecialmente quando vejo estas fotos antigas é quando eu penso que cada um e todos aqueles meninos viveram seu universo que foi tão rico interiormente, embora pobres por fora e sem futuro na grande maioria.A nossa mente sem sair do lugar corre, se mexe, transporta-se, sofre e imagina, somos todos iguais e os ciclos se repetem...Penamos todos que somos grandes e importantes, mas somos grãos de areia no deserto deste Mundo...
Suspiro. Melhor que o Lewis só se for o Sebastião Salgado.
ReplyDeleteNada tão profundamente errado quanto isso. O Salgado teve o seu momento, agora é um mercador. Uma estrela pop. Viaja com equipa de assistentes. Vive em Paris. Usa o Adobe Lightroom em excesso. Não o culpa por isso, vive o tempo dele e vai morrer de barriga cheia.
DeleteTu não me digas uma merda dessas que eu fico f%$%#&!(não escrevo mais palavrões aqui porque tu agora deste em apagar os meus comentários mais sentidos e inspirados)
DeleteEu não estou a comparar um e outro. E se o S.S. é uma estrela pop, isso é lá com ele. Eu gosto do trabalho dele. Algumas fotos, custa-me concordar mas tem que ser, acho-as demasiado "mexidas", mas outras, em compensação, são verdadeiras preciosidades!, ouviste, hã?
Cada fotógrafo é diferente, não há cá comparações. Como diria o Bresson: "Fotografar é colocar na mesma mira a cabeça, o olho e o coração.".
Lamento se estilhaço os teus heróis. O Cartier-Bresson é grande, mas, como ele existem mais, a quem, injustamente, foi negada a glória. Algumas das fotografias do "momento decisivo" são vulgares. O "fotógrafo de rua" morreu à 50 anos e ele soube-o antes de todos. Por isso se dedicou às aguarelas. Mas teve sempre um bom marketing.
DeleteVou contar-te um segredo: o "nome" de vários "grandes" fotógrafos do analógico devia ser repartido com o impressor.
Pronto, não quero falar mais contigo. Aborreceste-me.
DeleteVou mazé dedicar-me a trocar ideias com gente burra. Gosto mais.
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