Não é um filme bonito de se ver. Não tem glamour. Está isento de sex appeal. Pipocas interditas. Não questiona amor nem amizade, apenas o sangue. No ecrã, gente suja, drogada, desleixada, deprimida, violenta e pobre. Hillbillies das Ozarks e os seus rituais. Códigos primevos de honra e vingança. E sangue, laços de sangue que resistem a circunstâncias extremas. Uma diástole da família oposta à sístole do vício e do medo. É um filme extraordinário à espera de ser visto.
Nós por cá tivemos o "amparo de mãe", o filme por lá, tem um outro. Quem conseguir sentir, mais do que entender, ainda tem esperança de ser gente.
A ver, de preferência, com alguém que estimem ao lado. Se não os consegui persuadir, lamento.
Se chegar a tempo de o encontrar numa sala de cinema qualquer, aviso. Bem-haja pela sugestão. Fiquei interessada. Parece um filme tremendamente cru. Pode ser que este venha a destronar "A Paixão de Cristo", um filme de carne e sangue, por excelência. O cúmulo da crueza.
ResponderEliminarEstreou ontem :)Não mostra sangue. Não é gore. O sentido é outro, mas é de não perder.
ResponderEliminarPois, não sei. Se estreou ontem ainda devo chegar a tempo. :) Mesmo que não consiga arrastar ninguém comigo, vejo sozinha. Deve ser mesmo interessante. Obrigada, uma vez mais!
ResponderEliminarPost Scriptum: Gosto de filmes "feios".
ResponderEliminarAh, e gostei das frases em latim, uns post's atrás, pena que mal me lembre das declinações para conseguir fazer a devida tradução all by myself.
My bad. Estreou hoje. Fui a uma ante-estreia e confundi.
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