«O anão era casado com uma rapariga muito bonita. Quando ela era adolescente ficou com uma garrafa de Coca-Cola enfiada na rata e teve que ir a um médico para a tirar de lá. Como é habitual nas cidades pequenas, toda a gente ficou a saber, e a rapariga foi marginalizada, sobrando assim para o anão. Ele acabou por ficar com o melhor cu da cidade.»
- Charles Bukowski (1920-1994), Correios, 2010, Antígona*Para sossegar as leitoras e leitores (Boaventura Sousa Santos - não discriminação de género - diz ele) mais preocupados com a deriva ideológica desta publicação electrónica e que manifestam o seu pesar na minha caixa de correio, quero dizer que não se apoquentem, o meu interesse pela coisa sexual é puramente académico, literário. De qualquer modo agradeço o cuidado.
Muito bom mesmo, este Bukowsky!
ResponderEliminarE eu a pensar que o Role de Dice é que era! Isto é literatura, amigo, literatura!
"Ele acabou por ficar com o melhor cu da cidade."
O final é de génio. Isto parece quase um daqueles contos que se liam na escola que, no fim, acabam sempre por dar uma lição (de moral ou não). Só fiquei desgostosa com o título escolhido para o post. Sei lá... Moral daz história: Nunca subestimar a rata alheia?
O título tem a ver com outro post.
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