segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Alegoria platónica


As pessoas exuberantemente felizes, as mulheres felinamente sensuais, os possuídos de indignações diárias e os subscritores de todas as petições, deviam ser coisa proibida. Um individuo mediano, dotado de senso comum e alguma (pouca) inteligência, pode ser levado a interrogar-se em que caverna vive e que sombras são aquelas que vê reflectidas na parede. 

4 comentários:

  1. Três vezes tentei eu comentar este post, esta manhã, e o meu pc a não colaborar. Assumi ser o espírito de Platão - esse grande tanso, que considero ser um dos responsáveis pela infelicidade de qualquer ser humano - esperei que se acalmasse e deixei prá noite. A ver se vai.

    Então, venho aqui aconselhar, a que alternes as interrogações com disparos regulares de bofetões, a essa gente toda. Não resolve, mas ajuda muito, é um tipo de exercício físico, para compensar a falta de exercício intelectual alheio. Os felizes vão continuar felizes, os indignados indignam-se uma beca mais, os das petições arranjam mais com que se entreter, e enquanto eles se distraem com a novidade, tu concentras-te nas gajas felinamente sensuais, que essa parte por acaso preocupou-me:

    Qué que tem, o que te faz espécie?

    Odeio não perceber coisas.

    ResponderEliminar
  2. Três vezes, como S. Tomé.

    As gajas felinamente sensuais são as que vestem "animal print", caminham com rotações de 180 graus, em todas as articulações, e fazem ron-ron quando falam. Um gajo fica tonto.

    ResponderEliminar