domingo, 23 de setembro de 2012

O mundo ao nível subatómico seguido de verdades universais #16




«Amar (devia ser) como entrar no oceano e sair (molhado, mas inteiro).»
- Hugo V., Confissões Involuntárias, 2010, Edição de Autor

29 comentários:

  1. Sim, mas infelizmente sai-se seco e partido. E é quando se escapa ao afogamento.

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  3. Apesar de não ser das pessoas mais indicadas para desenvolver este tema, concordo com o autor desta citação. Há um desafio e um salto no escuro, fora do medo a 100/%. É por isso que se sai molhado. No amor, não há meio termo. O sair-se inteiro é porque não deixamos de ser quem somos. Pelo contrário, encontramo-nos. Estou um bocado filosófica, quando é tudo tão simples! É talvez por isso que eu não entenda nada de nada! Mas, acreditem, que vale a pena!Isto é a minha parte obscura e intuitiva a falar, mas que é a mais verdadeira. Eu sinto isto, mas estou a kms luz de o ter experimentado...

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    1. Eu já prefiro anos-luz de o ter experimentado...se doi v. assopra ou espera outro tsunami...Aliás, W. Pederneiras em seu ATO PARA UMA TOALHA TRAUMATIZADA já dizia que as felpudas são as que menos enxugam, e as lisas coçam...

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  4. Eu queria dizer anos-luz! Desculpem!

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    1. Anotado, Isabel....teu cérebro funciona mais rápido que os teus dedos...

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  5. Anónimo15:07

    Quando o amor que é libertador, leve, sem fim, se transforma numa coisa soturna, numa prisão sem grades, num espaço com princípio, meio e fim, é possível sair-se inteira, molhada sim mas aliviada, capaz de ver a vida "com olhos de manhã".

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    1. Eish meninas...!! Margarida, não há contradições no amor ou não é amor. Amor sensum lato, não restringido ao amor a dois.
      Isabel, vai ler Lévinas, sff.
      Aguardo com curiosidade o comentário do Olho Vivo.

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    2. Anónimo15:44

      Mas eu falei do amor a dois.Penso que é esse de que se trata.
      Há outro amor, sim, sem contradições, incondicional, no qual mergulhamos e ficamos, para sempre e para além de nós.

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    3. O amor a dois é uma "extensão" do outro, não pode existir sem ele, ou será qualquer coisa mas não amor.
      Pffff, que grande melga estou hoje. Ainda não me habituei ao new look Outono/Inverno, deve ser isso. Pendeu-se-me a crista com a chuva.

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    4. Anónimo16:02

      Não estás nada:))))

      Já te elogiei o look,por aí, algures.

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    5. ....sim, mas quanto tempo depois de ACORDAR-SE?

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    6. Anónimo16:33

      :))))Hesseherre "olhos de manhã" é uma expressão do movimento futurista que pretendia manifestar o repúdio pelo passado, um fresh new start. Reproduzi-a aqui exactamente com esse sentido.

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    7. Gosto disso, Margarida, aplica-se ao meu new fresh new look...Gracias muchacha!

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    8. Margarida, seria algo como colocar uma máscara de belesa, dormir com ela e no dia seguinte retira-la esperando outra cara no espelho???

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  6. Isto agora é que está aqui uma açorda!... Poder-se-á pensar que o amor é aquilo que é, independentemente da ideia que dele tivermos? O anãozinho falou em amar e não em amor. Já estou a extrapolar. Eu sei. Para já, todos sabemos, que o amor é uma emoção. Logo, para existir, precisa de uma mente. O que me leva a crer que o amor está condicionado a factores de vária ordem. Amar segue na mesma linha. Contradições, seja no sentido lato ou num amor a dois, acho que há e daí o seu tremendo impacto.
    Vejamos o que diz Camões:


    Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?
    Quem sabe responder a isto?

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    1. A madrasta, que frente ao espelho perguntou:
      "Espelho, espelho meu, existe uma poetisa melhor do que eu?..."
      E o espelho respondeu: "Com ou sem mensalão?"

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  7. Anónimo16:26

    E Fernando Pessoa , baralha e volta a dar:

    "Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa"

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  8. Porra, já tinha aqui um texto escrita, mas falhou a luz. Agora falta-me pica. Sei que abordei um assunto pertinente e controverso. Fica assim. Margarida, também concordo com o que diz Fernando Pessoa.
    Bren, tu de melga não tens nada! Volta não volta, falar de coisas sérias também sabe bem. E mais, quero mesmo ler Lévinas. Já não é a 1ª vez que me falas nisso!
    Conclusão: EU AMO! Pode não ser com todos os hesseherres, mas, agora mesmo estou numa de amor! Garanto-vos! Se vocês vissem o que estou a ver, seria impossível não amarem. Já venho! Vou brincar com o vento. Está um fim de tarde magnífico! Ai vou eu mergulhar para vir molhada e inteira. Já venho!

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  9. " O amor a dois é uma extensão do outro." Certíssimo, Bren!

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  10. Olho Vivo, respondes a Camões com o Mensalão? Já agora, amar é escutar! Ajudem-me nisso porque sou uma grande fala-barato!

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    1. Eish, c'um caneco. Vou só lançar duas coisas aqui para açorda da Isabel e paro ou mato-vos a todos de tédio.
      O amor é acima de tudo uma forma de estar (falo no amor como um princípio orientador, não no amor-sentimento). Sem o primeiro dificilmente se chega ao segundo.
      O amor não é indiferente a nada, nem a ninguém.
      http://lagartixalmareada.blogspot.pt/2011/05/as-palavras-assumem-uma-outra-dimensao.html
      http://lagartixalmareada.blogspot.pt/2011/08/e-depois-o-que-e-que-sobra.html
      Tudo se resume assim. Julgo

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  11. Nunca me matarás de tédio! Cada um que diga de sua justiça. E logo eu que falo pelos cotovelos. Claro, o amor é uma forma de estar na vida, assim como ser feliz, assim como ser alegre. São tudo coisas que vêm de dentro.
    E... estas coisa todas são os teus blogs?
    Amor, princípio orientador... Gosto!
    Logo que possa, vou espreitar!

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    1. Isabel, my name is Bren, James Bren. Bren-U-Ron quando não estou em missão especial.

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  12. Estive a ler isto tudo, de fio a pavio. Meu Deus, que contraditória sou! Ando mesmo avariada do juízo! Se isto fosse uma conversa à mesa de café, vocês já me tinham dado por ela, oh, se tinham!

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    1. Toda a gente é contraditória ou não seria gente, até a bandeira hasteada do anãozinho se contradiz, digo eu, sei lá, de quando em quando!

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  13. Bren, caraças, lá tinhas tu que voltar à bandeira do anãozinho! Isso agora, deixa-me um tanto atrapalhada! Eu que não sou nada destas coisas! Eu acho que se ela estiver bem hasteada, não há contradição que lhe chegue e até ajuda a descongestionar esta "seca" que nós lhe demos. Sei lá! Tu sabes? Missão especial. Essa está boa!

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    1. Ora agora é que tu bateste no ponto: "se ela estiver bem hasteada". Aí reside o busílis, para estar bem hasteada é preciso hasteá-la...hastear ou não hastear, não eis a questão. Ela querer ou não querer hastear-se, eis a questão...

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  14. Hasteará, sim, senhor! Hasteará com muito amor, seja ou não esta a questão! E vou-me desta para ver o filme " Dangerous beauty" 1998. Isto de hastear bandeiras também pode ter alguma coisa a ver com uma "dangerous beauty" qualquer! Ó eu não me chame Maria Isabel!

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