segunda-feira, 11 de abril de 2011

Rush of blood to the head

Quando se baixou para agarrar o guardanapo, ele empurrou-a para debaixo da toalha e disse: «Já que estás aí em baixo...», simultaneamente ergueu ambas as sobrancelhas, um gesto rápido, duas vezes repetido e sorriu com malícia. Ela gargalhou nervosa e desajeitadamente. Levantou-se depressa. Sentou-se hirta e afogueada. Hugo fez um trejeito de desagrado, compôs um ar ofendido e informou solenemente os pais, no outro lado da mesa, que a filha deles tinha perdido todo o «espírito aventureiro». Afinal, o motivo deste noivado, anunciado ao jantar.

5 comentários:

  1. Anónimo10:25

    "Já que estás aí em baixo"... ata-me os sapatos. ;-)



    Carla

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  2. Anónimo10:54

    Mas que cliché!!! Gostava que, por uma vez, os papéis se invertessem.


    Maria Amaral

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  3. Carla - Obviamente tratava-se de uma massagem aos pés.

    Maria - A menina está a sugerir ...? Mecanicamente nesse caso funciona mal.

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  4. Anónimo15:15

    Se for mecanizado perde a piada.Já
    aqui referi que é uma arte e, sendo arte, a mecânica não é para aqui chamada:).


    Maria Amaral

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  5. O Hugo está noivo?
    Pobre rapariga.

    mas do que é vocês estão a falar? tenho cá uma dificuldade em acompanhar :p

    locais públicos são altamente excitantes, mas nunca à mesa do almoço com os meus pais.

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