Julian Assange, entrevistado ontem, dia 22 de Dezembro, por Sir David Frost, para a cadeia de televisão Aljazeera, fez as seguintes afirmações:
- O Pentágono admitiu não poder demonstrar que, com base nas revelações da WikiLeaks, algum funcionário, soldado, ou diplomata dos EUA, tenha sofrido perseguições ou ataques, em qualquer parte do mundo;
- Desmente possuir convicções anarquistas e ter como alvo prioritário os EUA;
- Nega ter-se encontrado, ter incitado, ou concertado acções com o soldado Bradley Manning, (alegadamente a fonte da WikiLeaks), para organizar a fuga de informação;
- Os EUA estão a tentar "quebrar" fisicamente o soldado Bradley (detido há mais de sete meses em Quantico, instalações do FBI na Virginia) para testemunhar contra ele e permitir uma acusação de espionagem, fundamento de uma extradição directa para a América (quer a partir da Suécia, quer da Grâ-Bretanha);
- Está impedido, por motivos legais, de dizer que não terá um julgamento justo na Suécia, essa afirmação equivaleria a uma recusa, e seria imediatamente extraditado, refere contudo que não existem júris na Suécia, que magistrados são nomeados por partidos, etc. (indicando que pensa exactamente isso);
- Acredita que existem forças neste processo que pretendem transformá-lo em algo que não é - o processo já havia sido arquivado lembra;
- Não deseja comentar as supostas queixas, das também alegadas vitimas, por acreditar que elas próprias possam ter sido manipuladas;
- Os advogados ingleses nem sequer possuem cópia oficial das declarações iniciais das queixosas.
Sem comentários:
Enviar um comentário