segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Páginas Amarelas - Vá pelos seus dedos ... e concentração (Prof. Karma, aguardamos as suas instruções)

Nos termos de aprofundado estudo cientifico, as mulheres com elevada sensibilidade epidérmica, na ponta dos dedos, possuem também uma elevada sensibilidade, lá ... lá em baixo.

A minha faculdade de sentir (embotada), impede-me de gozar com este assunto, vou apenas traduzir (e com naivité, óbvio - não venha cá o Rogério Casanova demolir-me), alguns excertos. Para as mais interessadas fica o "link".


«Um novo estudo determinou que as mulheres com maior sensibilidade na ponta dos dedos* têm maior probabilidade de atingirem o orgasmo, durante uma relação sexual. A ligação entre estes dois factos parece ser uma sensibilidade apurada, independentemente dos estímulos se processarem acima ou abaixo da cintura.

A pesquisa levanta** imensas questões e não apenas a que irá tornar-se a pergunta do século: "Como vou saber se ela tem as pontas sensíveis?"»
 

Más notícias para as lésbicas e onanistas: «Há contudo um grande mistério, saber porque encontrou o estudo relação, apenas, entre a sensibilidade digital e um tipo específico de orgasmo: o que resulta da relação sexual penetrante com um ser masculino.» 

A prudência e o decoro impedem-me de, mesmo com linguagem científica, detalhar aqui os outros orgasmos possíveis de que se fala.

Não posso contudo, evitar referir que o investigador Brody fornece um conselho avisado, «prestem atenção» diz ele:
«A sensação não depende exclusivamente da qualidade do estímulo e dos receptores nervosos. É também uma função de processamento cerebral (de informação sensorial entenda-se) do sistema nervoso. Se estiverem totalmente concentradas num estímulo, ele será melhor percebido do que se estiverem distraídas ou o ignorarem.» Tautologia?

Adiante que se faz tarde e a internet não espera. 

«O estudo sugere que os melhores orgasmos vaginais vêm*** quando a mulher se foca especificamente nas sensações dessa parte do corpo, então: pensem vagina.»**** Continua o Brody: «nada de clitóris, esqueçam como está o cabelo, se ele pensa que são magras ou gordas, ou o que estão as crianças a fazer» e acrescenta:«foquem-se***** nas sensações, no longo prazo, para o resto da vossa vida. Estejam atentas: é uma coisa boa.» 

Aplaudindo em pé, só me ocorre dizer que existem cientistas com demasiado tempo livre - entre mãos.

*Poderia a tradução ser "cabeça dos dedos"? Ou é de mau gosto meter a cabeça neste assunto? Nunca mais vou olhar a digitação num teclado, com o mesmo desprendimento.
** Não se riam, o meu vocabulário é restrito.
*** Podem rir mas o gajo escreveu "come". Para outra tradução, como; "surgem", que tivesse empregue outro vocábulo.
**** "Think vagina". A minha alma está parva.
***** Será por isto que os americanos apelidam o Complexo de Édipo de "Mother Fokker"? 

3 comentários:

  1. Tendo em conta que algumas mulheres, apesar de uma vida inteira de casadas, só têm o primeiro orgasmo aos 60 anos, por vezes mais tarde, creio que cientistas ocuparem-se deste tipo de estudo não seja mau de todo.
    Concentrarem-se no que estão a fazer e aprenderem a sentir prazer é mais de meio caminho andado para se divertirem à brava, mesmo que seja só a comer morangos, ou a tomar banho ou a rebolar na areia quente.

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  2. Ora aí está. Foste a única pessoa que entendeu o meu anseio. Já és uma das minhas pessoas preferidas.

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  3. As tuas palavras tocaram-me.

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