«[...] imagens que escondiam outras imagens, num exercício de desmultiplicação que apelava à memória, à decifração e ao sentido do simbólico do espectador.»
«[...] a fotografia é a superfície de uma aparição, improvável, impossível, um território onde a vida mostra outra feição e se torna estranhamente iluminada.»
«[...] rigoroso exercício de decantação formal que vai buscar à geometria o seu rigor, fazendo um uso da grelha bastante derivativo em relação ao mainstream modernista. Estruturas plantadas no vazio, fortemente diagonalizadas nos seus feixes de linhas que se cruzam ou se interrompem em sucessivos 'silêncios visuais', módulos que se prolongam em subtis variações, ilusões de texturas ou colagens que prolongam jogos geométricos fazem dela um caso consistente do modernismo tardio internacional de sensibilidade minimal.»
Celso Martins sobre Brígida Mendes e Nasreen Mohamedi in Expresso, 3 Julho, Revista Actual, p.31.
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