terça-feira, 9 de abril de 2013

Peter Lindbergh



Amber Valletta



no silêncio diário em que moro,
quantas vidas consomem as tuas asas?
que suspiros engole a boca crua
e dores revive a cicatriz anunciada?
ou a veia tumefacta na fenda luminosa?
estendo em ti a minha noite arterial.
como uma toalha.

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