um gosto no palato
medido em palavras
medido em palavras
depois soprado em campânula de vidro
silenciado
silenciado
e fito essa tempestade de verbos e pronomes mudos
que na transparência devolve o olhar
que na transparência devolve o olhar
e leio noite e noites
e interrogo-me: o que fazer quando (se)
um dia (ele) crescer e estilhaçar a (sua) redoma?
- Hernando Hidalgo de Ao Pablo Que Ninguém Ajuda (tradução da responsabilidade do autor do blogue)
Ora, quando chegar a hora
ResponderEliminarCompra-lhe uma redoma maior
Ou uma de blindex,
inestilhaçável.
às vezes sinto um aperto, quase que sufoco
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