Steve Jobs, O Afinador de Pianos

Com a mulher

"Discutimos mobília (a adquirir) em teoria, durante oito anos. [...] Qual é o fim de um sofá?"

Durante duas semanas, todas as noites, debateu a compra de uma máquina de lavar roupa, de ciclo longo (europeia), ou de ciclo curto (americana).

Com os amigos

"Tinha a capacidade sobrenatural de descobrir os pontos fracos, aquilo que nos faz sentir pequenos e usar isso para te fazer mirrar."

Na "vida"

Engravida a namorada e nega que o filho seja dele.

Estaciona nos espaços para deficientes. Grita com os empregados.

No fim da vida, já no hospital, despede 67 enfermeiras antes de encontrar três que lhe servem.

Na empresa

O rato e os ícones copiados por ele, depois de uma visita, em 1979, ao Xerox PARC. Achava mal que Bill Gates também o tivesse feito.

Na Apple era conhecido por ficar com o crédito das ideias de terceiros. Jonathan Ive, o designer do iMac, iPod e iPhone, diz que Jobs se limitava a escolher uma das suas ideias. Mais tarde era frequente, nas apresentações, com Ive na audiência, assumir a autoria.

O homem que copiou a Xerox persegue a Google por entender que o Android é uma cópia do iPhone, tal e qual pensou do Windows (Bil Gates recordou-o que ambos beberam da mesma fonte e que ele, Jobs, até tinha sido o primeiro).

Um fanático do design, conhecido sobretudo por agarrar as ideias de outros e as fazer progredir, Jobs, faz de toda a Apple um sistema fechado.

O afinador de pianos, não deixa que ninguém toque o seu.

Pode ler os factos, no original, em inglês, no artigo online da revista The New Yorker.