domingo, 13 de fevereiro de 2011

Morreu Gérard Castello-Lopes e isso entristece-me

Portimão, 1957

Uma contradição, um fotógrafo tímido.  Exigente com o resultado do seu trabalho, em excesso, como só podia ser quem tinha como referências Henri Cartier-Bresson e Ansel Adams. Isso e o recato de que dava mostras, a dificuldade de invadir privacidades, em alguém especialmente talhado para a fotografia de rua, limitou a extensão da obra, não a qualidade. Terá sido um dos três ou quatro gigantes da fotografia portuguesa do século XX.

4 comentários:

  1. Tive o imenso prazer de o conhecer pessoalmente por altura de uma exposição dele. Chamava-me mademoiselle S** e pediu-me para lhe tirar uma fotografia com uma máquina descartável que trazia no bolso do casaco! :)

    Estou triste.

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  2. quazzimodo17:44

    Já somos dois.

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  3. A máquina era dele, Grilu!

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