Nos termos de aprofundado estudo cientifico, as mulheres com elevada sensibilidade epidérmica, na ponta dos dedos, possuem também uma elevada sensibilidade, lá ... lá em baixo.
A minha faculdade de sentir (embotada), impede-me de gozar com este assunto, vou apenas traduzir (e com naivité, óbvio - não venha cá o Rogério Casanova demolir-me), alguns excertos. Para as mais interessadas fica o "link".
«Um novo estudo determinou que as mulheres com maior sensibilidade na ponta dos dedos* têm maior probabilidade de atingirem o orgasmo, durante uma relação sexual. A ligação entre estes dois factos parece ser uma sensibilidade apurada, independentemente dos estímulos se processarem acima ou abaixo da cintura.
A pesquisa levanta** imensas questões e não apenas a que irá tornar-se a pergunta do século: "Como vou saber se ela tem as pontas sensíveis?"»
Más notícias para as lésbicas e onanistas: «Há contudo um grande mistério, saber porque encontrou o estudo relação, apenas, entre a sensibilidade digital e um tipo específico de orgasmo: o que resulta da relação sexual penetrante com um ser masculino.»
A prudência e o decoro impedem-me de, mesmo com linguagem científica, detalhar aqui os outros orgasmos possíveis de que se fala.
Não posso contudo, evitar referir que o investigador Brody fornece um conselho avisado, «prestem atenção» diz ele:
«A sensação não depende exclusivamente da qualidade do estímulo e dos receptores nervosos. É também uma função de processamento cerebral (de informação sensorial entenda-se) do sistema nervoso. Se estiverem totalmente concentradas num estímulo, ele será melhor percebido do que se estiverem distraídas ou o ignorarem.» Tautologia?
Adiante que se faz tarde e a internet não espera.
«O estudo sugere que os melhores orgasmos vaginais vêm*** quando a mulher se foca especificamente nas sensações dessa parte do corpo, então: pensem vagina.»**** Continua o Brody: «nada de clitóris, esqueçam como está o cabelo, se ele pensa que são magras ou gordas, ou o que estão as crianças a fazer» e acrescenta:«foquem-se***** nas sensações, no longo prazo, para o resto da vossa vida. Estejam atentas: é uma coisa boa.»
Aplaudindo em pé, só me ocorre dizer que existem cientistas com demasiado tempo livre - entre mãos.
*Poderia a tradução ser "cabeça dos dedos"? Ou é de mau gosto meter a cabeça neste assunto? Nunca mais vou olhar a digitação num teclado, com o mesmo desprendimento.
** Não se riam, o meu vocabulário é restrito.
*** Podem rir mas o gajo escreveu "come". Para outra tradução, como; "surgem", que tivesse empregue outro vocábulo.
**** "Think vagina". A minha alma está parva.
***** Será por isto que os americanos apelidam o Complexo de Édipo de "Mother Fokker"?
Tendo em conta que algumas mulheres, apesar de uma vida inteira de casadas, só têm o primeiro orgasmo aos 60 anos, por vezes mais tarde, creio que cientistas ocuparem-se deste tipo de estudo não seja mau de todo.
ResponderEliminarConcentrarem-se no que estão a fazer e aprenderem a sentir prazer é mais de meio caminho andado para se divertirem à brava, mesmo que seja só a comer morangos, ou a tomar banho ou a rebolar na areia quente.
Ora aí está. Foste a única pessoa que entendeu o meu anseio. Já és uma das minhas pessoas preferidas.
ResponderEliminarAs tuas palavras tocaram-me.
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