segunda-feira, 16 de março de 2015

Claude Nori



1 comentário:

  1. Lindo! Um homem e uma mulher. Uma mulher e uma homem. Os dois numa boa e está tudo nos conformes! Era uma vez uma mulher muito calma, não era nada como eu, que gostava de se deitar no chão, eu também gosto, e que ele viesse como quem não quer a coisa e retomasse o que já tinham combinado na cabana, junto à praia, entre as dunas e os canaviais, como diz o outro e eu também. Depois, vieram as trambolhões, pela ladeira fora, ora cai um, ora se levanta o outro, e andavam neste vaivém desgraçado quando passa junto deles a mulheres dos tremoços. Era uma grande calhandreira, mas muito amiga do seu amigo. Como gostava muito de ver parzinhos, ora cai um, ora se levanta outro, abençoou-os em nome do pai, do filho e do espírito e santo e desejou-lhes muito paz muito amor. Foi como se tivessem recarregado baterias, Desandam por ali fora, a trote, que se faz tarde, já nem caia um e nem se levantava o outro, o que eles queriam era mesmo um chão de azulejos que desse para tudo e mais alguma coisa. Ainda dizem mal das mulher dos tremoços. Eu cá, tomara encontrá-la! Nunca se sabe!

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