quarta-feira, 15 de maio de 2013

Takashi Murakami


My Lonesome Cowboy, 1998, escultura; vendida em Maio de 2008 pela Sotheby’s, preço: USD 15.2M

11 comentários:

  1. Pelo pénis vivem, pelo pénis morrem.

    Impressionante. Condoído, até, diria. Eu.

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  2. Sim e não. Apenas quando não há mais nada, ou, o que existe não é suficiente. Em muito jovens também.

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    1. Nada a ver com idade, acho, já que se nuns é por um motivo, noutros será por outro. Se nuns é porque não há mais nada, noutros será pra ver até onde é que há. Mas porquê continuar-se à procura, exactamente pelo mesmo princípio por onde sempre se procurou e não se encontrou? Somo-vos assim tão objectuais, ou são vocês que necessitam incessantemente dessa reafirmação sexual, tipo, eu fodo, logo eu posso?

      Eventuais explicações, por favor, com muito jeitinho que tou pra lá de frágilzinha, vale? tóbrigada.

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  3. A idade é um factor, até porque a escultura representa um jovem onanista. Não existe envolvimento feminino.

    Não tenho a pretensão de possuir resposta para a velha questão do universo feminino, especialmente quando este se isenta de culpa e assenta todo o ónus de ser o fulcro e a alavanca na parte contrária, reservando para si a cómoda função de corpo a ser movido.

    Fosse eu misógino e diria que, atenta a natureza mentirosa, interesseira, dissimulada, volúvel, caprichosa e absolutamente nada sensual de algumas dignas representantes do sexo oposto, a pena não ultrapassa a medida da culpa.

    É normal continuar a procurar quando o que se recebe não corresponde às expectativas, ou não existe sequer um esforço digno desse nome.


    (Fui ruim?)

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  4. (Lá agora!)

    Não me referia a esta imagem em particular, mas ao display de pénis, em geral. Se bem que o onanismo,por si, também me levante sérias dúvidas quanto a carências, suponho que emocionais.
    Também não nos isentei de culpas. Aliás, nem falei em "culpa".
    Questionei um representante do sexo que me é oposto, sobre um assunto para o qual não encontro resposta.
    Também não questionei a procura. Questionei com O que se procura.
    Pretende-se, de alguma forma, através da satisfação sexual eventualmente encontrada numa parceira, reiterar-se a virilidade, ou é basicamente isso e só, o que se procura numa parceira?


    (e se fores a ver, é a mesma pergunta só que feita doutra maneira, ainda muito educadinha e tudo e sem dizer mal dos homens, mesmo daqueles filhos duma puta que conheço pessoalmente. Tás a ver? chama-me linda, se faz favor).

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    1. «Pretende-se, de alguma forma, através da satisfação sexual eventualmente encontrada numa parceira, reiterar-se a virilidade, ou é basicamente isso e só, o que se procura numa parceira?»

      Má onda. Não respondo pelo meu género. Para aportares a esta questão já cometeste um erro: a escolha. Depois existem pormaiores.

      A resposta é tão fácil.

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    2. A pergunta foi feita num determinado contexto.

      Se o menino não responde pelo seu género, não devia argumentar ao seu interlocutor com cenas do género a que ele (neste caso eu), pertence.
      Ou se generaliza pra todos, ou pra ninguém.

      A resposta é fácil, mas não a li.

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  5. Boa tarde,

    desculpa-me Isa mas, a masturbação não tem que ter relação directa com qualquer carência, desvio ou demonstração de virilidade, nem terá por certo na maioria dos casos.

    Pode significar por exemplo uma enorme preocupção que se possa ter pelo prazer da parceira, pois chegar ao momento da consumação do acto sexual vindo de um período alargado de abstinência, pode implicar que o prazer, para a parceira acabe antes de começar, se é que me faço entender.

    Fica um dos objectivos que o homem pode procurar . . .

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  6. Nada a desculpar, John Doe.
    Expressei-me mal, seguramente, porque na minha pergunta não estava inplícita crítica, ou a sugestão de estar o acto necessariamente associado a algum tipo de desvio...Casos há de muita gente que talvez não opte pelo em questão, e no entanto denota desvios óbvios.

    Preocupação, seja. E sim, percebi perfeitamente.

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    1. . . . isto para não falar das pressões estritamente fisiológicas, a que a mãe natureza no(lo)s submete, tendo como fim único a procriação e que, não sendo possível "despressurizar" doutra forma . . .

      Questões mais complexas do que a partida se pode imaginar e, quer queiramos quer não, diferentes, conforme se analisem do ponto de vista do homem ou da mulher. Admiro quem consegue ver, ou tentar ver o assunto sob a perspectiva do outro.

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  7. Adorava ser homem por , vá, 1 ano, para perceber isso tudo na pele. Mas aceito.
    Note-se no entanto que muitas de nós, a não tentar ver o assunto pela perspectiva alheia, será talvez ou porque a maioria dos homens se recusa a falar disso - toca-se no assunto e ou é "é coisa d'homem" ou parece que estamos a oferecer-lhes lepra - ou porque já foram muito queimadinhas por aqueles que se refugiam nesses argumentos como justificação a uma série de comportamentos menos susceptíveis de serem entendidos.
    (E sim, Anaum, sim, também há disso em mulheres)

    Sexo, continua tabu, infelizmente.
    Fico estarrecida quando casais novos, muito à frente em tanta coisa,ainda encontram dificuldade em discutir, exactamente, um dos mais importantes alicerces numa relação.


    Estou tão circunspecta hoje, que até eu já estou enjoada de mim.


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