terça-feira, 16 de abril de 2013

No tecto uma ventoinha


Vem beijar-me.
Um beijo grande e gordo. Um querubim, ou uma orca estelar.

Ou qualquer outra coisa, não sei. Todos os poemas de amor são ridículos - o tinto do Fernando (não o absinto, como dizem), monumentalizou o óbvio - e carecem de sentido.

Os poetas dizem coisas como «os teus dentes são uma fiada de pérolas», ou «os teus olhos são estrelas cintilantes». Mas as tuas jóias são outras, e persistem em não brilhar, para mim, no escuro.

És um corpo doce, um sorriso bonito e um coração de piranha.
Ainda não amanheci com o teu corpo junto a mim.
Vem beijar-me. 
 

8 comentários:

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  2. Respostas
    1. Afinal quem é vivo sempre aparece ;)

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    2. Resolvi acabar com as tuas saudades. Estou certo de que sem mim não eras o mesmo... :P

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Olá 'sabel!!!!! Saudades!!!!!

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