O
anão deambulava no centro comercial. Mirava os traseiros femininos que rebolavam
à altura da sua cabeça, hipnotizado pelo ritmo ondulante de nádega sobe,
nádega desce. Progredia sem direcção naquele mar de glúteos. Quando deu conta
de si, estava no interior de uma loja, e de roupa interior feminina. A empregada, uma ruiva sardenta, alta e
magra como um flamingo, mas igualmente emplumada, dobrou-se toda na direcção do anão
e disse-lhe:
-
Posso ajudar? Estou certa de que podemos servir todos os tamanhos. – piou ela com
um sorriso gozão.
O
anão, coadjuvado por uma mente indecorosa, retorquiu:
-
Obrigado e aceito. Volto daqui a cinco minutos e, para não dar muito trabalho,
já túmido.
Vejo esta cena mais "num" Kusturica. ;0)
ResponderEliminarCarla
Estou sempre a aprender. Só conhecia túrgido.
ResponderEliminarO Fellini gostou de anões primeiro.
ResponderEliminarSinónimo, menos usado.