terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma fábula sem animais ou de como são precisos dois para dançar o tango (versão editada)

[...]
- Óptimo, agora que já está despachada essa conversa podemos ir aos finalmentes?
- Oh, já vais dormir? Foda-se!
- Dormir? Ainda não aconteceu nada :/
- Ora. Eu cá nunca dou conta. Só percebo que já acabou quando te viras para o lado.

- ...
- Eu não digo? Ou então, deixas-me adormecer. És muito lentinho.
- Ando muito cansado e diga-se, tu não entusiasmas. Um pãozinho sem sal. Nem te moves. Uma preguiçosa. O trabalho é meu e por dois. Ora bolas!
- NUNCA fui tão ofendida na minha vida! Eu não entusiasmo nada? Pão sem sal? Vou-me embora.
- Eu imagino, a verdade dói.
- Olha que te vai doer mais a ti que a mim. A verdade que fabulaste na tua cabeça não me atinge. Não esperes que confirme ou desminta. Isso querias tu. Até porque, afinal, tu até sabes. E estou mesmo aborrecida contigo, Anão. Essas merdas não se dizem a uma mulher. Nem que fosse verdade (e tu estás sempre na puta da brincadeira, mas eu, agora, estou a sério).



Fim


Posfácio

Querem fazer o favor de me informar mais coisas que não posso dizer NEM A BRINCAR? Obrigado.

12 comentários:

  1. Algumas pessoas também ficam ofendidas quando se usa a palavra "vómito" mesmo que seja a isso que o jantar delas nos sabe...

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  2. Jack: o teu comentário vai meter-me em trabalhos, vou ali fazer um seguro ao escalpe e volto mais tarde.

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  3. "continua à procura, hás-de o encontrar".

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  4. Anónimo17:24

    Má onda.

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  5. Anónimo18:25

    Eu não faço comentários!

    Carla

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  6. Anónimo01:35

    Para as conheceres assim deves ser gaja, a parte final, já tive uma parecida.

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  7. Anónimo14:01

    As mulheres precisam de pulso firme, caso contrário tornam-se umas abusadoras e fazem de nós o que querem. É importante que saibam sempre toda a verdade para não acabarem enredadas em teias de fantasia que podem apenas existir na cabeça delas.
    Um abraço,
    António

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  8. Eis que chega à casinha do Anão, o verdadeiro macho, aquele gajo que sabe perfeitamente aquilo que uma mulher quer...
    António, vou pôr-me na "sua fila", porque, imagino, deve ser extensa.
    Se entretanto chegar a minha vez, avise-me. Que os verdadeiros machos preferem ser os predadores a tornarem-se na presa, não é assim?

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  9. Anónimo14:54

    O António deve ser gaja, e das ressabiadas.
    Quanto à fábula, pois que gostei, estou a pensar conta-la um dia aos meus futuros netos.:)


    Maria Amaral

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  10. Anónimo18:04

    Não podes dizer que estão gordas, a depilação está mal feita, cheiram dos sovacos, ou que os pés são feios. Vou pensar no resto e depois venho comunicar, OK?

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  11. Jasus, eu sou tão perfeita!
    Só me apetece chorar.
    Bem dizem que o meu gajo é um gajo cheio de sorte!

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  12. Flausina23:01

    Epá, fábulas sem animais é que não!
    Quanto ao resto, é ter tento na língua e cuidados mil, é que qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, pode ser dita na altura errada e aí temos a burra nas couves (cá está o animal que faltava)!!
    Se bem que esta foi forte, oh Anão e também não abona a teu favor!

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